O 19º Seminário Paranaense de Meliponicultura, realizado em Prudentópolis (PR) no sábado (15), reuniu mais de 500 especialistas, pesquisadores e produtores para discutir avanços na criação de abelhas nativas sem ferrão
Foto: Divulgação/Governo do Paraná

O 19º Seminário Paranaense de Meliponicultura, realizado no município de Prudentópolis (PR), no último sábado (15), reuniu mais de 500 pessoas, entre pesquisadores e produtores, para discutir avanços na criação de abelhas nativas sem ferrão. Organizado pela Câmara Técnica do setor, o encontro promoveu palestras e oficinas com apoio do IDR-Paraná e de entidades parceiras.

A última edição do seminário havia ocorrido em 2018. A cidade do Centro-Sul do Paraná é a que possui o maior número de propriedades rurais cadastradas para essa cultura na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

A meliponicultura tem registrado demanda crescente no mercado. Segundo o IDR-Paraná, os preços vêm melhorando tanto para o mel quanto para a cera das abelhas sem ferrão. O pólen, conhecido como samburá, também vem ganhando espaço e maior procura.

Além disso, o governo do Paraná tem direcionado atenção à apicultura. O IDR-Paraná treina atualmente 25 técnicos para atuar diretamente com os produtores, inclusive na área de meliponicultura, numa tentativa de fortalecer a atividade e aproximá-la de outras culturas comuns nas propriedades rurais, como grãos e frutas.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024, considerando todas as espécies de abelhas presentes, o Paraná liderou a produção nacional de mel, respondendo por 14,6% do total e gerando uma receita de R$ 180,9 milhões para o estado.