Bubalinocultura

Rastreabilidade de búfalos avança no Marajó com capacitação de produtores

Propriedade rural recebe atividade que integra capacitação de operadores e identificação dos animais

Foto: Rosa Cardoso/ Ascom ADEPARA
Foto: Rosa Cardoso/ Ascom ADEPARA

No arquipélago do Marajó, uma propriedade rural que adota práticas sustentáveis foi escolhida para sediar o primeiro treinamento prático de operadores de rastreabilidade animal (OPR). A ação faz parte do Programa Pecuária Sustentável, coordenado pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), que prevê a identificação individual de todo o rebanho bovino e bubalino em trânsito no estado até 2026.

Durante o treinamento, 54 búfalos receberam brincos de identificação. Os participantes também aprenderam a usar o Sigeagro 2.0, sistema próprio da Adepará que concentra os dados da produção. O curso atraiu produtores da região, entre eles jovens interessados em melhorar o manejo pecuário e prevenir furtos.

Segundo o médico veterinário John Robert, responsável pela capacitação, a formação já vem sendo realizada em diferentes regiões do estado e agora chega ao Marajó, que possui o maior rebanho de búfalos do Brasil. A expectativa é que o programa ajude a organizar melhor o setor e traga benefícios como controle sanitário, rastreabilidade comercial e valorização da produção local.

Além da prática em campo, o programa foi apresentado em evento com a presença de autoridades estaduais. O secretário de Agricultura Familiar, Cássio Pereira, destacou que a iniciativa integra sustentabilidade, rastreabilidade e responsabilidade social, sendo uma política pública pioneira no país.

Com mais de 800 mil búfalos e cerca de 3.500 criadores, o Marajó é considerado estratégico para o sucesso do programa. A rastreabilidade pecuária deve garantir dados mais precisos sobre a produção e fortalecer a pecuária paraense como atividade econômica sustentável e confiável.