O Programa Precoce/MS, no Mato Grosso do Sul, registrou mais de 1.023 fazendas desde a modernização, que ocorreu em 2024, de acordo com dados da Secretária de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciênca, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Os estabelecimentos foram vistoriados por técnicos da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce (ASPNP), credenciada para realizar a verificação e validação do Protocolo Precoce em Conformidade (PPC).
Do total dos atestados, 81% foram cedidos a fazendas classificadas no Nível Avançado, que evidencia a implementação de sistemas produtivos mais técnicos, sustentáveis e alinhados às boas práticas.
“A modernização do Precoce/MS agora está pautada na maior valorização dos estabelecimentos rurais que contribuam para a produção de animais de qualidade de carcaça superior utilizando-se de boas práticas agropecuárias, aplicando técnicas para a melhoria da sustentabilidade ambiental, econômica, e social da atividade, além de biosseguridade, bem-estar animal, saúde animal e avanços na gestão sanitária individual do rebanho sul-mato-grossense”, destacou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.
Apenas em 2025, o Programa Precoce/MS pagou quase R$ 100 milhões em incentivos aos pecuaristas pelo abate de 828.864 animais classificados. Atualmente, o projeto conta com 673 profissionais responsáveis técnicos habilitados, 2.235 estabelecimentos rurais cadastrados (aprovados) e 27 frigoríficos credenciados.
“Um dado que chama a atenção é que 81% dos atestados emitidos foram para propriedades no nível avançado. Essa ação garante a sustentabilidade do programa Precoce MS”, disse o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta.
De acordo com a Semadesc, o cálculo da bonificação ao produtor é dividido em duas dimensões: 50% do valor leva em conta o processo produtivo (estabelecimento rural); 50% do valor considera o produto obtido (animal abatido).