Os preços médios do suíno vivo registraram alta em maio, mesmo com uma pressão pontual de baixa na última semana do mês. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o movimento foi impulsionado pelo aquecimento sazonal da demanda, especialmente com o Dia das Mães, apesar de uma queda no ritmo de compras ao final do mês e o impacto especulativo da gripe aviária.
Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi negociado à média de R$ 8,55/kg em maio, alta de 1,5% frente a abril. Já em Arapoti (PR), a valorização foi de 2,9%, com a média de R$ 8,44/kg.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se valorizou 2,4% no comparativo mensal, sendo negociada a R$ 12,74/kg em média durante o mês de maio.
Mercado do boi ganha força com melhora nas vendas
No setor bovino, o Cepea observou estabilização nos preços após semanas de retração ao longo de maio. O que contribuiu para esse cenário foi o aumento no ritmo das vendas e a oferta mais limitada de animais prontos para abate, diante da resistência dos pecuaristas em aceitar preços mais baixos.
Desde meados da semana passada, vêm sendo reportados negócios com valores reajustados para cima, sinalizando uma possível reversão na tendência de baixa.
As escalas de abate encurtaram, ficando próximas de uma semana, com compras realizadas no início desta semana prevendo embarques em um ou dois dias — um indicativo de maior urgência por parte dos frigoríficos.
No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne bovina seguem estáveis, mas com sinais de melhora no ritmo de comercialização, de acordo com o Cepea.