O programa “Mais Genética no Sertão” surgiu em 2024, com o objetivo de promover o acesso a inseminação de sêmen das melhores raças para pequenos produtores de ovinos e caprinos do sertão nordestino. O projeto também oferece apoio logístico da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer).
Garantindo melhoramento genético dos animais, o programa permite o aumento da produtividade e qualidade dos produtos derivados dos rebanhos. No ano passado, com parceria entre Conafer e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), o projeto realizou 185 inseminações, com percentual de 22% de prenhez das fêmeas.
Funcionamento
Os critérios para a realização da inseminação contam com produtores que devem ter no máximo 50 cabeças em seu rebanho, além da necessidade de vacinação de todos os animais contra a clostridiose. A técnica utilizada é a de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), que acontece em três diferentes etapas.
Na primeira, os técnicos averiguam a propriedade e fazem o diagnóstico de quais animais não estão prenhes. Em seguida, após oito dias, o implante é retirado para aplicação de novos hormônios. A inseminação é feita no décimo dia. Por último, após o período de 45 e 60 dias, o diagnóstico de gestação é realizado.
Benefícios
O processo de inseminação nos rebanhos possui um custo alto, podendo chegar a R$ 200 para cada animal. A ajuda de custos do Governo de Sergipe permite uma melhora no rebanho dos produtores através do programa.
Além disso, a iniciativa promove geração de conhecimento, a partir das etapas específicas, nas quais os produtores aprendem com os especialistas a controlar o rebanho, separar os lotes e melhorar a reprodutividade. Não só na produtividade, o programa atinge a melhora da condição de trabalho e de vida de pequenos produtores, que contam com a ajuda do estado.