Dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que as exportações brasileiras de carne de frango podem chegar a até 5,32 milhões de toneladas em 2025, acima das 5,295 milhões de toneladas embarcadas em 2024.
Foto: Wenderson Araujo/Trilux

Dados divulgados nesta quarta-feira (3), pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), apontam que as exportações brasileiras de carne de frango podem chegar a até 5,32 milhões de toneladas em 2025, acima das 5,295 milhões de toneladas embarcadas em 2024. A projeção reflete a retomada das compras da China, após o fim do embargo imposto por um caso isolado de gripe aviária.

Carne de frango

Em agosto, quando o embargo ainda afetava o setor, a associação reduziu suas estimativas e passou a prever uma retração de 2% nas vendas externas. Agora, para 2026, a ABPA projeta que os embarques possam alcançar até 5,5 milhões de toneladas.

A produção nacional de carne de frango também deve avançar, chegando a até 15,3 milhões de toneladas em 2025, acima das 14,972 milhões estimadas para 2024. Para 2026, a entidade calcula novo crescimento, com a oferta podendo atingir 15,6 milhões de toneladas.

Carne suína

No mercado de carne suína, as exportações do Brasil devem alcançar 1,49 milhão de toneladas em 2025, superando as 1,35 milhão de toneladas previstas para 2024. Para 2026, a projeção é de um avanço para até 1,55 milhão de toneladas.

A produção também deve crescer, podendo atingir 5,55 milhões de toneladas em 2025, frente às 5,3 milhões estimadas para este ano. Em 2026, a oferta pode chegar a 5,7 milhões de toneladas.

Produção de ovos

A produção brasileira de ovos pode chegar a 62,25 bilhões de unidades em 2025, um crescimento de 7,9% em relação ao ano anterior. Para 2026, ABPA prevê nova expansão, com a oferta podendo alcançar 66,5 bilhões de unidades, alta de 6,8%.

As exportações do setor também devem avançar: os embarques podem atingir até 40 mil toneladas em 2025, salto de 116,6% frente às 18.469 toneladas registradas em 2024. Em 2026, as vendas externas podem somar até 45 mil toneladas, aumento de 12,5% sobre o volume projetado para este ano.