Manejo sanitário

Frio intenso exige atenção redobrada com doenças respiratórias em suínos

Inverno aumenta risco de doenças respiratórias em suínos; veja como proteger e manter o desempenho do plantel

Preços dos suínos registram ganhos no mês de maio, mesmo com queda pontual na última semana afirma o Cepea
Foto: Saraí Zuno/Pexels

Com a chegada do inverno, suinocultores precisam reforçar os cuidados com o bem-estar e a sanidade dos suínos. As baixas temperaturas favorecem doenças respiratórias, como gripe suína, pneumonia micoplasmática e pleuropneumonia, que impactam diretamente a produtividade nas granjas.

Segundo Dalvan Veit, gerente de serviços técnicos da Zoetis Brasil, é essencial adotar estratégias integradas de prevenção, como controle térmico eficiente, vacinação e manejo sanitário. “Os leitões, especialmente nas fases iniciais, são os mais vulneráveis. A exposição a temperaturas inadequadas compromete o sistema imunológico e favorece infecções oportunistas”, explica.

Estudos mostram que infecções respiratórias podem reduzir em até 30% o ganho de peso diário dos suínos, além de elevar os custos com medicamentos e perdas no abate. Para evitar isso, Veit recomenda o uso de soluções como FluSure® Pandemic, vacina contra Influenza H1N1, e Draxxin®, antibiótico de ação prolongada eficaz contra o Complexo de Doenças Respiratórias dos Suínos (CDRS).

O cuidado com o ambiente, como o uso de aquecedores, cortinas e isolamento térmico, também é fundamental para garantir a estabilidade térmica. “Ambientes com variações bruscas de temperatura favorecem patógenos respiratórios”, alerta Veit.

Assim, a adoção dessas práticas contribui para uma suinocultura mais saudável, produtiva e sustentável, mesmo diante dos desafios do inverno.