Cotações

Mercado de suínos e bovinos registra baixa liquidez na primeira quinzena de março, aponta o Cepea

Preços do suíno vivo recuam no mês após máximas em fevereiro, enquanto os valores do boi gordo seguem estáveis

Alta oferta de suínos faz preços recuarem no início de 2022

Após atingirem máximas nominais em fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne suína vêm acumulando queda na primeira quinzena de março, segundo análise do Cepea. O motivo é a redução das compras de novos lotes de animais, reflexo da baixa liquidez nas vendas da carne no mercado interno.

Por outro lado, as exportações brasileiras de carne suína atingiram recordes históricos para fevereiro, de acordo com a Secex. Nos 20 dias úteis do mês, o Brasil exportou 113,1 mil toneladas de carne suína in natura e processada, um avanço de 8,1% em relação a janeiro de 2025 e 16,8% acima do volume registrado em fevereiro de 2024.

No mercado bovino, os preços do boi gordo e da carne apresentaram pouca variação em março, conforme levantamento do Cepea. Até o dia 11, a carcaça casada no atacado da Grande São Paulo registrou leve valorização de 0,46%, fechando a R$ 21,93/kg.

Já o Indicador do Boi CEPEA/ESALQ subiu 0,32%, cotado a R$ 311,95/@ na terça-feira (11). Em diversas regiões, o mercado segue estável, com frigoríficos pressionando para reduzir preços, enquanto pecuaristas resistem à baixa nas cotações. Esse cenário tem resultado em baixa liquidez, afetando até mesmo o mercado de reposição.