O Governo de Goiás, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realizou, na última segunda-feira (6), a entrega de 15 retroescavadeiras e duas pás carregadeiras para 15 municípios do estado, através do Programa Mecaniza Campo
Foto: Seapa-GO

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou um estudo e uma ferramenta para orientar produtores de soja e milho sobre a melhor decisão financeira na hora de optar entre alugar, comprar ou terceirizar máquinas agrícolas.

A apresentação aconteceu durante o evento “Benchmark Agro: Custos de Produção 2025”, realizado na última quarta-feira (29), no auditório da CNA, em Brasília, durante o painel “Terceirização e Aluguel de Máquinas: Alternativas para a Colheita de Grãos”.

O painel foi conduzido pelo produtor rural e presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, André Dobashi, e contou com a participação de Débora Simões, sócia-diretora de Estratégia e Soluções da Agroconsult, e de Vinícius Camargos, consultor de Negócios Agrícolas.

O estudo, intitulado “Máquinas Agrícolas: alugar, comprar ou terceirizar? Tome a decisão certa”, compara os três principais modelos à disposição dos produtores, frota própria, aluguel e terceirização de serviços, com base em dados do Projeto Campo Futuro.

O levantamento abrange 12 regiões estratégicas localizadas no Sul, Centro-Oeste e Matopiba + Pará, que juntas representam mais de 80% da área cultivada com soja no Brasil.

Entre 2019 e 2025, os preços das máquinas agrícolas registraram forte valorização. De acordo com o Projeto Campo Futuro, os preços das plantadeiras aumentaram entre 131% e 225%; das colheitadeiras, entre 57% e 124%; e dos tratores, entre 107% e 154%.

Com o aumento dos custos fixos de máquinas agrícolas, muitos produtores passaram a buscar alternativas como o aluguel ou a terceirização de máquinas.

Nos casos de plantio e pulverização, a viabilidade depende de fatores regionais. O plantio foi mais favorável à terceirização em cinco das 12 regiões, especialmente nas áreas onde não há cultivo de milho na segunda safra. Já a pulverização, uma operação de alta frequência e que exige resposta rápida a pragas e doenças, apresentou melhor desempenho com frota própria.

Ferramenta prática para apoiar decisões

Além do estudo, a CNA desenvolveu uma calculadora online para ajudar o produtor rural a simular e comparar, de forma personalizada, os custos e a rentabilidade dos diferentes modelos de operação, plantio, pulverização e colheita.

Mais informações estão disponíveis no site oficial da CNA.