A Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Luiza Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto (GO), no entorno do Distrito Federal (DF), criou um dispositivo de baixo custo que transforma drones em dispersores de sementes para auxiliar no reflorestamento do Cerrado e de outras áreas atingidas por incêndios florestais.
O equipamento foi criado por professores e técnicos da EFG, batizado de Beto, e foi aprovado em seis testes bem-sucedidos. O objetivo do drone é alcançar locais de dificil acesso para aumentar a eficiência da recuperação das áreas degradadas.
De acordo com a Agência Cora Coralina de Notícias do Governo de Goiás, o projeto é de código aberto e acessível. Com apenas R$ 50, é possível montar o dispositivo, o que amplia a aderência à tecnologia em diferentes regiões do Brasil.
“Nossas escolas ensinam e produzem tecnologia. Temos diversos projetos feitos por professores e alunos com potencial de impacto na sociedade. Este é um deles, mostrando como a tecnologia pode ajudar a criar um ambiente sustentável para os goianos”, disse o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
O protótipo foi desenvolvido pelo professor de tecnologia Jonathan Pires Rezende, que é ex-aluno da Escola do Futuro de Goiás. O projeto foi feito em parceria com a técnica de laboratório Joseane Pereira Barbosa e o coordenador dos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Informação (Stai), João Marcos Marques da Silva.
“Criar uma solução acessível, que pode ser replicada em qualquer lugar, é uma forma de mostrar que a tecnologia pode estar a serviço do meio ambiente e das pessoas. Queremos que esse protótipo inspire outras iniciativas de reflorestamento pelo Brasil”, relata João Marcos.