Máquinas agrícolas

Massey Ferguson prevê aumento de até 10% na venda de máquinas agrícolas no Brasil

Após ano desafiador, Massey Ferguson projeta crescimento de até 10% nas vendas no Brasil e América do Sul

Foto: Wenderson Araujo/Trilux - CNA
Foto: Wenderson Araujo/Trilux - CNA

Durante a 30ª edição da Agrishow, Rodrigo Junqueira, gerente-geral da AGCO e vice-presidente da Massey Ferguson na América do Sul, disse à Safras News que a empresa está preparada para apoiar o produtor rural diante de desafios climáticos e econômicos.

Na conversa, Junqueira destacou que, apesar dos extremos climáticos em 2024 — como secas no Cerrado e enchentes no Rio Grande do Sul —, o cenário atual é mais otimista.

Com exceção em partes da Argentina, Paraguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que ainda enfrentam estiagens, o vice-presidente afirmou que “Neste ano, o clima no Cerrado está favorável e a produção de soja foi boa na maioria das regiões do Brasil.”

Perspectiva de crescimento para o agronegócio em 2025

Em 2024, o impacto negativo no agronegócio deixou o produtor mais cauteloso. No entanto, já se nota um sinal de retomada desde novembro do ano passado, com um aumento nas buscas por crédito pré-aprovado para compra de máquinas agrícolas.

“O produtor está mais confiante e isso reflete na retomada do mix de tratores”, analisou Junqueira. Assim, a expectativa da Massey Ferguson é de:

  • Crescimento entre 8% e 10% nas vendas de tratores agrícolas no Brasil em 2025;
  • Alta de 5% a 6% na América do Sul;
  • Incremento entre 8% e 10% nas vendas de colheitadeiras no Brasil;
  • Avanço de 5% a 6% no mercado sul-americano.

Setores em destaque e adversidades climáticas

Mesmo no ano passado, culturas como cana-de-açúcar, citros, café e pecuária se mantiveram com boa rentabilidade. Esse desempenho positivo deve continuar em 2025, sustentando o crescimento nas vendas de máquinas agrícolas.

Enquanto isso, os produtores do Rio Grande do Sul, que foram fortemente atingidos por uma enchente histórica em 2024 e pela estiagem neste ano, podem estar melhor preparados para as próximas adversidades climáticas no estado, segundo o executivo.

“Há mais investimentos em irrigação, contratação de seguro agrícola e melhor planejamento”, finaliza Junqueira.