
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realizou, na última segunda-feira (26), uma ação em Guaratuba, maior polo produtor de bananicultura do Estado, com drones para identificar, prevenir e controlar pragas quarentenárias, feito considerado inédito na região.
Esses organismos, como bactérias, fungos, vírus e insetos, podem causar prejuízos significativos, incluindo redução da produção, perda de mercados devido a barreiras fitossanitárias e aumento dos custos com controle.
Com sobrevoos programados e imagens de alta resolução, os drones ajudam na detecção precoce de sintomas em áreas de difícil acesso, aumentando a eficiência do trabalho no campo.
“O uso de drones é um exemplo do potencial dessa ferramenta, que amplia a capacidade de vigilância e proporciona mais agilidade nas ações de prevenção e controle de pragas. Além disso, permite alcançar áreas de difícil acesso e aumenta significativamente o número de plantas inspecionadas”, afirma Paulo Marques, chefe da Divisão de Fruticultura da Adapar e coordenador da ação em Guaratuba. A autoridade também destaca que há intenção de regulamentar o uso da tecnologia junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A tecnologia permite monitorar um número maior de plantas em menos tempo, além de mapear áreas críticas que exigem intervenção imediata. Isso reduz custos operacionais, diminui o uso de insumos agrícolas e preserva o meio ambiente.
De forma semelhante, a estratégia faz parte de um plano mais amplo da Adapar para modernizar a defesa agropecuária, que inclui também ações em pomares, citros e até no combate à gripe aviária em criações de subsistência. A expectativa agora é de que esse tipo de controle seja consolidado como padrão no monitoramento sanitário agrícola.