Citricultura

São Paulo divulga novos critérios para o Programa Nacional de Controle do Greening

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, ontem (7), a Portaria SDA/MAPA nº 1326, de 4 de julho de 2025, que estabelece novos critérios para o programa nacional de controle e prevenção do HLB/Greening em todo território nacional
Foto: Secom/SP

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, ontem (7), a Portaria SDA/MAPA nº 1326, de 4 de julho de 2025, que estabelece novos critérios para o programa nacional de controle e prevenção do HLB/Greening em todo território nacional. 

“Desta forma, houve uma atualização do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Huanglongbing (PNCHLB), voltado ao combate dos agentes Candidatus Liberibacter americanus e C. L. asiaticus e consequente revogação da Portaria SDA/MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, que estava em vigor”, diz o texto.

A elaboração da nova Portaria foi feita com participação da Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA-SP), junto do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). O encontro aconteceu em meados de 2024, com a presença de autoridades do Mapa.

Entre os principais pontos da nova PNCHLB, destaca-se o critério para eliminação de plantas, que no estado de São Paulo é feita pela SAA-SP, e o fim da eliminação facultativa de cultivares de citros com idade igual ou superior a 9 anos. Outro fator é que ficou determinada a erradicação de plantas de murta (Murraya paniculata), que estejam próximas de pomares comerciais. 

Com relação aos materiais de propagação de citros, o Programa Nacional de Controle do Greening estabelece que a produção nacional de mudas e borbulhas, independentemente do status fitossanitário, deverá ocorrer em ambiente protegido por tela antiofídica, com malha de abertura máxima de 0,87 x 0,30 mm, conforme já adotado em São Paulo.

“A partir da publicação, São Paulo dispõe de um prazo de 120 dias para submeter ao Mapa um plano de ação contendo as principais estratégias para o controle da doença no território estadual. Para a implementação dessas medidas, o Estado já prevê contar com o reforço de 28 inspetores, a serem contratados por meio do chamamento público atualmente em andamento, com o objetivo de intensificar as ações de fiscalização e vigilância fitossanitária”, diz Alexandre Paloschi, engenheiro-agrônomo e chefe do Departamento de Defesa Sanitária Vegetal.